quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Conhecendo Patricia Marx

Eu vou fazer os dois post sobre a Patricia separado mesmo, ok? pra não ficar muito longo o texto.
 Era abril de 2009  e eu estava pensando onde passaria minhas férias daquele ano. Daí veio a vontade de conhecer São Paulo, uma cidade que eu tinha o maior sonho de conhecer. Muitas pessoas me falavam muito mal de SP, coisas do tipo ´´Áh, SP é horrivel, uma cidade poluída e deprimente, voce não vai gostar. Se eu fosse uma pessoa sem personalidade e que fosse pelas opiniões dos outros e não tivesse minha opinião própria, tenho certeza que teria desistido. Mas não dei ouvidos e preferi continuar o que eu queria fazer. Quando marquei minhas passagens pra conhecer SP, logo avisei ao meu amigo Degivan que estaria indo passar 20 dias por lá, e ficaria na casa dele. Mas a minha intenção mesmo em ir a SP era somente pra tentar conhecer a Patricia Marx. Era um sonho antigo, pois acompanho o trabalho dela desde a época do Trem da Alegria, e ao contrário de muitos que se desligaram dela, eu continuei a segui-la até hoje. Perguntei ao Degivan se haveria uma possibilidade de encontrar com a Patricia em SP? Ele disse que poderia falar com ela e  me avisava, ok, fiquei na espera. Quando foi uns dois dias depois dessa conversa o Degivan me liga e diz que ela  teria respondido o email dizendo que infelizmente não daria, pois ela estava numa correria terrivel. Beleza, entendi mas fiquei triste, digamos chatiado. Mas falei pra mim mesmo, SP não vai sair do lugar e nem ela irá deixar de cantar. Mandei um email pra ela agradecendo pela atençãoe quem sabe numa próxima daria certo esse encontro. Ela foi e mandou o email me perguntando se eu não estava sabendo que ela tinha marcado nosso almoço?? Eu disse que não, aí ela mandou o mesmo email que passou para o Degivan para mim. O problema foi que o Degivan não tinha olhado os emails ainda. Fiquei flutuando com essa noticia, os pés nem ficavam no chão, rsss.



                                                                                                                                         

Enfim chegou o grande dia. Fiz minha viagem tranquila pra SP, teve um pouco de turbulencia mas nada que me fizesse ter medo e ficasse em pânico.
Quando cheguei em SP, nem acreditava, amei a cidade, tive a impressão de que já conhecia SP há muito tempo, de tão gostosa a cidade e a forma como me senti lá. Enfim chegou o grande dia, o nosso almoço com a Patricia Marx.O almoço estava marcado para ás 13:00hs e eu e Degivan saimos de casa ás 10:00hs da manhã, eu super ansioso, pois nem dormir direito na noite anterior eu tinha conseguido. Chegamos no restaurante Gopala Prasada onde foi marcado o almoço, é um restaurante indiano que serve comida vegetariana. Era a primeira vez que eu comia comida vegetariana na minha vida. É que a Patricia é vegetariana. Subimos para o lugar onde tinhamos reservado a mesa. Chegamos e ficamos sentados esperando que ela chegasse. Quando deu 13:00hs descemos e eu já estava nervoso, achando que ela tinha esquecido e com certeza seria marcado outro dia. Levei todos os trabalhos dela pra autografar desde o primeiro disco solo até o último. O Degivan preferiu ficar do outro lado da rua pois era onde ela estacionaria seu carro. Eu fiquei na porta do restaurante olhando para todos os lados e nada. O restaurante fecharia nesse dia ás 13:30hs, e eu fiquei mais apavorado ainda quando soube que fechava nesse horário e já eram 13:15. Quando eu achava que tudo estava perdido, olhei para a rua lá vinha a Patricia, vinha numa rapidez que eu nem estava acreditando. Pronto!!! Ve-la chegando foi o suficiente pra começar a passar mal. Fiquei de todas as cores, branco, amarelo, azul, rôxo, vermelho, todas as cores que voces possam imagina. Comecei a gelar e fiquei em estado de choque quando ela chegou bem perto de mim e disse ´´Oi´´ pronto!! Acabou comigo. Fiquei igual uma estátua, e o Degivan me empurrando e eu não saia do canto, parecia que nas minhas pernas tinham 20 kl de chumbo. E aí comecei a chorar. ATé que com muito sacrificio consegui subir as escadas do restaurante. Vi que a Patricia ficou preocupada com a situação, e o Degivan me disse que achava que eu iria morrer ali mesmo, kkkkkkkkkkkkkk. Mas acontece, né? Graças a Deus que não morri. Depois de um tempo eu já estava mais calmo, e aí a ficha foi caindo, e eu olhava para ela e ficava olhando, olhando como se não acreditasse naquilo, como se aquele momento não fosse real. Entreguei o presente que eu levei pra ela, um barco grande feito por artesãns de Fortaleza. Ela amou o presente. Dai pronto almoçamos, conversamos bastante, tiramos fotos, ela autografou todos os meus discos, enfim, foi ótimo. Na saída resolvemos tomar um café descafeinado na cafeteria no outro lado da rua. Voltei pra casa muito feliz. É impressionante como a Patricia é simples, é uma humildade que só vendo.